Resenha: A hospedeira



 Quando eu começo ler a finco, eu tento manter. Como esse momento agora na minha vida, em que estou lendo sempre.
 Então, são tantos livros!
Mas vou tentar me organizar. Juro.
Vou começar com a Hospedeira. Eu sei que esse livro pode não ser novidade para muitos, mas mesmo assim!
Nosso planeta foi dominado por um inimigo que não pode ser detectado. Os humanos se tornaram hospedeiros dos invasores: suas mentes são extraídas, enquanto seus corpos permanecem intactos e prosseguem suas vidas aparentemente sem alteração. A maior parte da humanidade sucumbiu a tal processo. Quando Melanie, um dos humanos "selvagens" que ainda restam, é capturada, ela tem certeza de que será seu fim. Peregrina, a "alma" invasora designada para o corpo de Melanie, foi alertada sobre os desafios de viver dentro de um ser humano: as emoções irresistíveis, o excesso de sensações, a persistência das lembranças e das memórias vívidas. Mas há uma dificuldade que Peregrina não esperava: a antiga ocupante de seu corpo se recusa a desistir da posse de sua mente. Peregrina investiga os pensamentos de Melanie com o objetivo de descobrir o paradeiro dos remanescentes da resistência humana. Entretanto, Melanie ocupa a mente de sua invasora com visões do homem que ama: Jared, que continua a viver escondido. Incapaz de se separar dos desejos de seu corpo, Peregrina começa a se sentir intensamente atraída por alguém a quem foi submetida por uma espécie de exposição forçada. Quando os acontecimentos fazem de Melanie e Peregrina improváveis aliadas, elas partem em uma busca incerta e perigosa do homem que ambas amam.

 Esqueça Crepúsculo, Breve vida de Bree Tunner. Apesar da maneira de escrever quase não variar muito você enfim se livra de todo o sentimentalismo acumulado de Stephanie Meyer. A Hospedeira é um livro de ficção, onde aliens invadem o planeta terra e nos ‘possuem’ com o intuito de fazer do lugar onde moramos, um planeta melhor. Sem os erros humanos. Onde eu acho que foi exatamente onde Stephanie começou a errar.
 É como se os alienígenas que tivessem vindo para cá seguissem a mesma linha de raciocínio do socialismo. Deixando esse lado politico de fora, como se entende que eles queriam transformar nosso mundo, num lugar melhor? Não é exatamente o lugar que sofre (vamos esquecer os desastres ambientais), sim nós Seres Humanos. Se eles nos possuem, o que já é de certa maneira brutal e vai totalmente contra a linha de raciocínio que eles acreditam piamente ser a correta, não seriamos nós mesmo. Então, não tem como explicar o que eles queriam transformar para melhor aqui. Não tem lógica. Se alguma coisa tinha que ser mudada era nossa mente, e não há força, e não nossos corpos serem tomados e passarem a ser controlados por alienígenas convencidos.
 Enfim, o livro começou de maneira muito lenta. Contanto detalhes da vida que ela levava na terra a qual eu não estava interessada, demorei um pouco para sair dos primeiros capítulos. Mas depois melhorou consideravelmente. Apesar de que Meyer enrola muito, há muita embromação. E acho que um pouco ridículo é toda sensibilidade que gira em torno dos aliens. Eles invadem ‘nossos’ corpos mas somos considerados maus e brutos ao tentar nos livrar deles. É como se qualquer tipo de ato violento deles fosse explicado e não pesasse tanto, fosse aceitável e eles fossem bonzinhos. Enquanto nós, ameaçados de extinção, tentando salvar a espécie éramos mostrados no livro como animais brutos, e encarados dessa maneira.
 Achei muito sem noção, e odiava terrivelmente todos os alienígenas. Fora que a Peregrina sempre ficava muito horrorizada com tudo, sempre eram muito violentos para ela, sempre ficava de chororo. Enfim, é um livro bom. Foge um pouco do que estamos acostumados. Mas a tentativa de critica de Meyer me irritou completamente.


0 Não calaram a boca:

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