Preconceito nos pés

Conversando com uma amiga sobre clogs, e sobre o quanto ela estranha o sapato, acabei consolidando um ‘sentimento’, uma ‘impressão’ sobre as pessoas e suas relações com os sapatos da ‘moda’. Oxford e Clog, sapatos que conquistaram minha graça aos poucos, e parece nunca conquistar a maioria ‘não’ fashionista. E agora com a tendência da espadrilha, será mais um sapato esnobado. A espadrilha ainda está caindo no meu conceito de uso, e tenho certeza que como os outros dois modelos um dia ainda vou ama-la, ou não. Eu sou um exemplo vivo do esnobamento, o Oxford foi minha primeira vitima. Quando a tendência foi lançada, eu não era nem um pouco fashionista. Mas hoje se tornou meu maior objeto de desejo, e pretendo ter um louvado Oxford no meu armário.

 Focando na minha própria necessidade de ‘inspiração’ para aceitar certas coisas, juntei alguns looks (super fashionistas) com os três sapatos. Mas são looks totalmente usáveis nas ruas brasileiras, por que não adianta eu colocar um look fotografa do Alaska.

Oxford’s – Sapato fechado de amarrar na frente. Na época em que ele era febre na faculdade de Oxford no século 17 (por isso o nome também) e até bem pouco tempo o sapato era associado à masculinidade e ao tradicionalismo. Mas agora que a tendência está de volta e com versão totalmente feminina e delicada o sapato entrou na graça das feministas.

Clog – Que significa “tamanco” em inglês, foi febre nos anos 70, voltou nos anos 90 sem sucesso e agora ressurgiu depois do desfile Primavera 2010 da Channel. É um sapato normalmente rustico, solado de madeira, cobertura do pé de couro ou material igualmente rustico e na maioria das vezes com tachas.

Espadrilha – Também feita de material rustico, mas leva esse nome por que bem antes era confeccionada com uma planta chamada Espartos muito semelhante à palha. Hoje contudo, para manter ainda a originalidade do sapato, os materiais com que são feitos os altos são igualmente rústicos como: Palha, ráfia e juta.