1,2,e 3 controle-se

E você abre sua caixa de e-mail e se depara com um e-mail do seu pai: Como controlar o stress. Ela permanece ali por dias, você sempre a irnorando. Até que as atualizações de quem você segue no Tumblr acaba, você não consegue nada ultil para postar, o Twitter está tedioso, e nem uma mensagem nova na caixa de entrada. Você decidi dar uma espiada no e-mail e não consegue parar de ler... Se identifica, e muito. E aquilo levanta muito seu astral.



O e-mail:



Em uma conferência, ao explicar para a plateia a forma de controlar o estresse, o palestrante levantou um copo com água e perguntou:

"Qual o peso deste copo d'água? "
As respostas variaram de 250g. a 700g.
O palestrante, então, disse:

- "O peso real não importa. Isso depende de por quanto tempo você vai ficar segurando o copo levantado."
"Se o copo for mantido levantado durante um minuto, isso não é um problema.

Se eu o mantenho levantado por uma hora, eu vou acabar com dor no braço. Mas se eu ficar segurando um dia inteiro, provavelmente eu vou ter cãibras
dolorosas e vocês terão de chamar uma ambulância."
"E isso acontece também com o estresse e a forma como controlamos o estresse. Se você carrega tua carga por longos períodos, cedo ou tarde a carga vai começar a ficar incrivelmente pesada e, finalmente, você não será mais capaz de carregá-la."

"Para que o copo de água não fique pesado, você precisa colocá-lo sobre alguma coisa de vez em quando e descansar antes de pegá-lo novamente. Com
nossa carga acontece o mesmo. Quando estamos refrescados e descansados nós podemos novamente transportar nossa carga."

Em seguida, ele distribuiu um folheto contendo algumas formas de administrar as cargas da vida, que eram:
1 * Aceite que há dias em que você é o pombo e outros em que você é a estátua.
2 * Mantenha sempre tuas palavras leves e doces pois pode acontecer de você precisar engolir todas elas.
3 * Só leia coisas que façam você se sentir bem e ter a aparência boa de quem está bem. Lembre-se que você pode morrer durante a leitura.
4 * Dirija com cuidado. Não são só os carros que apresentam defeitos e têm recall do fabricante.
5 * Se não puder ser gentil, pelo menos tenha a decência de ser vago.
6 * Se você emprestar $200 para alguém e essa pessoa simplesmente desapareceu da sua vida para não ter que pagar a dívida, provavelmente valeu a pena pagar esse preço para se livrar dela, que não deve ser a melhor pessoa do mundo
7 * Pode ser que o único propósito da tua vida seja servir de exemplo para os outros.
8 * Nunca compre um carro que você não possa manter.
9 * Quando você tenta pular obstáculos lembre que está com os dois pés no ar e sem nenhum apoio.
10 * Ninguém se importa se você consegue dançar bem. Para participar e se divertir no baile, levante e dance, pronto.
11 * Uma vez que a minhoca madrugadora é a que é devorada pelo pássaro, durma até mais tarde sempre que puder.
12 * Lembre que é o segundo rato que come o queijo - o primeiro fica preso na ratoeira. Ter paciência e saber esperar são virtudes raras nos dias de hoje.
13 * Lembre, também, que sempre tem queijo grátis nas ratoeiras.
14 * Quando tudo parece estar vindo na tua direção, provavelmente você está no lado errado da estrada.
15 * Aniversários são bons para você. Quantos mais você tem, mais tempo você vive.
16 * Alguns erros são divertidos demais para serem cometidos só uma vez.
17 * Podemos aprender muito com uma caixa de lápis de cor. Alguns têm pontas aguçadas, alguns têm formas bonitas e alguns são sem graça. Alguns têm nomes estranhos e todos são de cores diferentes, mas todos são lápis e precisam viver na mesma caixa.
18 * Não perca tempo odiando alguém, remoendo ofensas e pensando em vingança. Enquanto você faz isso a pessoa está vivendo bem feliz e você é quem se sente mal e tem o gosto amargo na boca.
19 * Quanto mais alta é a montanha mais difícil é a escalada Poucos conseguem chegar ao topo, mas são eles que admiram a paisagem do alto e fazem as fotos que você admira dizendo "queria ter estado lá".
20 * Uma pessoa realmente feliz é aquela que segue devagar pela estrada da vida, desfrutando o cenário, parando nos pontos mais interessantes e descobrindo atalhos para lugares maravilhosos que poucos conhecem.
"Portanto, antes de voltar para casa à noite, deposite sua carga de trabalho/vida no chão. Não a carregue para casa. Você pode voltar a pegá-la amanhã.
Com tranquilidade."

Egoismo?



 Eu só queria entender, ou que você me entendesse. Por que as coisas são tão complicadas, tão cheias de impedimento. Há tantos lados para levar em consideração e o nosso é o mais ignorado. Todos são levados em conta quando deveria ser apenas eu e você, e todos somados parece dividir e diminuir nossa vontade.

 Eu queria que fosse público. Mas que pertencesse a nós, somente a nós. Mas de maneira ou outra eu acho que entendo, intimamente. Não quero admitir para mim mesma, como tantas outras coisas. Não quero admiti-la a você, nem ao mundo. Se fosse jugado pelas pessoas, seria como se eu reprimisse meu instinto coletivo e deixasse o egoísmo parecer o sentimento central.

 Mas quem sabe é você. Talvez eu esteja enganada, e desistir, esquecer seja melhor. Eu ando cansada. Psicologicamente. Chega a dor pensar. 

A beleza imprudente.

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Não é de hoje que eu percebo que a banda The Pretty Reckless  faz bastante sucesso entre as leitoras do Calando a Boca. Um tempo atrás, antes da banda ser conhecida, eu de alguma jeito que não sei descobri ela pelas internets da vida e também viciei. Na época Taylor ainda tinha emprego (risos) em Gossip Girl e aquele cabelo médio platinado lindo de morrer.

Desde o cabelo curto eu me lembrava de Courtney Love, do Hole, ex-Cobain, sempre que via aquela moldura prateada para os lábios vermelhos. Sem nenhuma dúvida em beleza as duas estão no pário, já que Love quando nova era ... wow.  Além do visual (batom vermelho, cabelos platinados, roupinha rock n' roll) o tipo de garotas que se tornaram seguidoras de ambas também é muito parecido. Talvez porque tanto Love nos anos 90, quanto Monsem hoje em dia fujam dos padrões comuns se encaixando na rebeldia. A contradição fica por conta de Taylor também ser modelo, mas alguém precisa ganhar a vida.

Com o passar do tempo, e o sucesso da banda, se ouve falar muito mais de Taylor por suas extravagâncias do que por sua música, o que é uma pena pois além de tudo a sua voz é linda, e a banda faz um tipo de som que está cada vez mais sumido por aí. Taylor tem, se não me engano, 17 anos de muita atitude, talento e beleza. Embora para muitas meninas a loira seja uma Itgirl, para outras pessoas ela não passa de alguém que quer chamar a atenção com pouca roupa, maquiagem exagerada, e vibradores.

Confesso que acho que ela exagera, mas ao mesmo tempo é um comportamento interessante, porque a maioria das cantoras da sua idade, e com o público que ela atinge, prefere se esconder atrás de um personagem de palco para não causar impacto, a Taylor que vemos pode ser (e provavelmente é) também um personagem mas justamente o contrário de suas 'colegas de trabalho'.

Faz algum tempo que vemos Taylor mudar de visual para uma coisa mais próxima do Gótico, inclusive nos cenários dos clipes, que em certos pontos me lembram a minha grotesca fase da falida Evanescence. Sim, meus caros, eu também já fui adepta (ou quase).

Taylor, na minha opinião, define bem duas fases importantes na vida de quase todas as adolescentes, ou melhor, uma. A rebeldia, eu acredito, surge quando as pessoas tem um despertar por algum motivo, desde um paquerinha perdido até uma causa nobre. Muito além de causar impacto visual com suas roupas "erradas", cabelo "errado", maquiagem e atitudes "erradas", Taylor nos faz perguntar: Então,o que é certo?

Existe o certo, o errado, e existe o você mesmo.  O mais legal é encontrar um equilibrio pra tudo isso, e prevalecer a personalidade própria. Ser chamada de qualquer coisa por forçar a barra no bitch style não é legal, mas criar mascáras de coisas que não é, também não.

Depois dos quinze não... Agora. Aos 15.



Um número. 15. Cheio de significados, cercado de misticismo, sonhos, planos, desejos, vontades, descobertas... E eu descubro que não é tudo uma merda.

 Se eu voltasse há alguns meses, ou até anos atrás e contasse a mim mesma que vivo numa fase de poesia. Onde o céu azul suave forma o cenário idealizado, o sol que banha de calor a pele, a lua que banha de luz olhos sentimentais. Se eu me contasse que a tinta da caneta esferográfica desenhasse no papel sentimentos sufocados. Fotos representam sem pudor nem preconceito o que meu coração deseja. O cheiro de um café caseiro inspira. O ar-condicionado do fast-food torna tudo propicio a dar risadas com os amigos.

 Revistas viram recortes, que tentam da melhor maneira expressar meu EU, pregados na parece principal do quarto. O jornal que noticia tragédias tem suas palavras transformadas em Nail Art. O horizonte que eu vejo, tingindo do laranjado do fim da tarde ilumina meu olhar. Meus dedos agora tocam apenas superfícies macias. Meus pés mergulhados em águas rasas e geladas tendem a fazer meu cérebro adormecer, ser domado pelo coração. Mas agora é bem mais fácil tomar as rédeas.

 Eu não acreditaria.


Sobre seus sonhos... Me diga.



Como é acordar de manhã sabendo que tudo á sua volta mudou extraordinariamente, deitar a cabeça no travesseiro não é a mesma coisa, os sonhos alcançaram galáxias mais distantes, mas já não representam 80% da sua vida, os principais são reais, é você. Se tornar um poço de sonhos realizados para outras, um espelho inspirador, ter as palavras procuradas, os passos mais importantes copiados.

 Como explicar que os zeros á direita já não te causam surpresa, você se acostumou com eles. Eles vieram devagar, com esforço, suor, tempo e paciência. Você esperou ansiosamente por ele, ele veio. Mas tão sutil que perdeu o efeito surpresa. Ser impressionada. É isso que você quer? Ou fazer parte de um carregamento enorme de mudança?

 Eu tento me adequar ao tempo, acompanhar os grãos de areia que vazam pela abertura na ampulheta. Mas isso me confunde. Ainda não me decidi sobre quais dos lados eu quero ver mais ou menos areia. Essa minha mania de sempre esperar o melhor para o futuro, e viver um cômodo presente me corrói. Eu sei.  Ver a areia caindo, parece bom.                                                               
 Mas talvez não TÃO bom. Talvez eu precise de um pouco mais de tempo, me acostumar a ser grande não me agrada. O que faço se cheguei a um estágio que tenho medo de crescer, virar gente grande, me ver “livre” dos pais? E o pior, ter 15 anos não parece tão incrível quanto eu achava ser aos 13. Como os 13 não foram quando eu sonhava nos meus 10.

 Quando vai ser REALMENTE bom? Agora é não se engane, mas meus olhos tentam alcançar o que poderia ser melhor. Até mágico, incrível. O inalcançável? Minha luta pode ser uma luta em vão?
 E se você de alguma maneira soubesse que NUNCA chegaria lá, o que faria? 

Tag Tech

 Antes era o iphone. Tipo, quase coisa de outro mundo até um tempo atrás. Quando o Touch ainda não era muito popularizado e celular marcava status. As coisas mudaram, vieram os milhares de celulares Touch, os BlackBerrys, os Androids e etc... Iphone você acha até na feira.
 Mas essa área do mercado vive do nosso consumismo, cada vez mais lançamentos, mais aparelhos modernos, mais tecnologia, designe. As redes sociais integradas ao celular, à mobilidade e tudo mais. É um setor enorme, e impossível de se conhecer tudo. Mas tem sempre o que te chame atenção. Independente se tenha a logo de uma fruta ou não.
 O que eu to falando é do Celular Android, Echo. Se você fica louca acessando o Facebook e o Twitter no celular, imagine simultaneamente? É que ele executa dois aplicativos ao mesmo tempo, um em cada uma das telas. É tipo um sonho. E além dessa facilidade, tem as outras coisas de Android.




Outro produto que acho que é a cara de quem passa por aqui, principalmente a Jay (do Página Mestra) é um tocador de Vinil, que tem uma Kombi sobre a agulha e vai tocando a música. Acho isso super Retrô e Fashion. Imagina, já é legal escutar música em Vinil, e ainda a ter esse tocador como objeto de decoração é mais legal ainda.



Tag Art

 Hoje a procura de imagens para personalizar minha agenda, entrei na tag ‘Art’ no WeHeartIt. Na primeira página me deparei com desenhos meio góticos, mas fofos. Me interessei pelo trabalho, são poucos tipos de desenho que realmente me atraem. E esse foi um deles.

 Em busca de mais informações, realmente me decepcionei. Não tem praticamente nada. E o único Link das fotos dava para o perfil do provável autor, uma rede social. Toda em Russo. Iloveart. Tipo um WeHeartIt, mas só que mais voltado para esse lado da arte, de divulgação de trabalhos. Lá eu achei muitas outras imagens no mesmo contexto, sempre mantendo a mesma impressão que você tem ao ver a mesma imagem.
Algumas ai:










Valentine's Day, trabalho pra cupido


Eu sei que os dias dos namorados foi ontem. Mas ocorreram pequenos imprevistos que me impediram que postar algo do tipo, ou qualquer outro tipo de Post. Esse texto era para ser um 'Conto de fadas' para o meu curso de Inglês. Mas acabei desistindo. Por que não gostei muito, e por que a tradução ficaria complicada.

 Terminei de digitar agora á noite. E deve estar uma merda. Enfim, se eu 'não gostei muito' por que postei aqui? Pra postar mesmo. Não tinha mais outra idéia de post. Então, que seja esse. 
Quem tiver coragem de ler, comenta ai. Me diz o que achou. Critique, elogie. Diga algo. 

Então, ai vai!

Ah, e: FELIZ DIA DOS NAMORADOS.

Espero que ninguém tenha passado Forever Alone, como EU! haha.



Manhattan, em algum banco de concreto no Central Park. Uma brisa de fim de tarde brincava gentilmente com meus cabelos acobreados. O sol, antes ofuscante e intenso, agora se resumia a uma linha rósea no extremo horizonte.
 Kyle balançava os pés inquietamente ao meu lado. Soltei um suspiro quando terminei de ler mais um dos relatórios de Demetrio.
- Não sei como alguém pode ser tão perfeito... – Eu disse para mim mesma, mas Kyle se mexeu desconfortavelmente ao meu lado.
 E com uma risada amarga disparou:
- Sinceramente? Não vejo nada de demais nesse cara... Ele é um completo babaca. – Resmungou.
 Se não fosse seu comportamento tão idiota eu poderia até admitir que ele estava meio sexy daquele jeito largado sobre o banco, aborrecido. Mas quem eu realmente amava era Demetrio Matteis, mesmo nunca tendo o conhecido pessoalmente, eu sabia que tínhamos que ficar juntos. Era o destino. Não havia nada mais que aquecesse meu coração que seus olhos azuis cristalizados. Eram profundos e estonteantes.
- Idiota? – Minha voz saiu esganiçada. Se existia alguém menos idiota naquele mundo com certeza era Demetrio. – Você sabe de quem estamos falando? Sabe quantos casais ele foi capaz de juntar durante todas essas primaveras? Incontáveis! E de maneira tão romântica... – Eu sacudi os relatórios sob seu nariz.
- Isso é o que ele faz. Ele é um cupido. E não faz sentido você ficar se derretendo de maneira tão tola. – Eu o encarei estupefata e então ele completou: - Nós podemos ser tão bons quanto eles. Só precisamos da oportunidade certa... – Sua voz quase sumiu nas últimas frases.
- Dentre as últimas primaveras, quantos casais conseguimos juntar? – Eu tentava manter a voz amena, e não gritar para ele que estava sendo totalmente ignorante e implicante. E invejoso!
- Bem Anne... – Kyle começou humildemente.
- Dois! – Eu praticamente gritei. – Dois casais. Sendo que um deles só se falam via internet e o outro está em pé de guerra na justiça... Admita, somos os piores cupidos sob a face da terra. Nem asas ainda temos...
- Annelise, pense bem. É apenas nesse época do ano que somos autorizados a fazer intervenções diretas. Você sabe como é o processo. Quando duas pessoas se amam mas não sabem que o sentimento é mutuo entre os dois; Ou são tímidos, orgulhosos. Quando há qualquer empecilho entre sua união. Hoje é dia dos namorados e você conseguiu ver algum sentimento verdadeiro reprimido sob faces tímidas? Tudo agora não passa de puro divertimento e comércio. – Ele fez uma pausa. – O amor que independe de ligação de sangue está acabando.
- Kyle... – Eu sentia as lágrimas brotando nos meus olhos, pisquei para afasta-las. Eu não sabia que ele fosse tão sensível, tão... Amável. Eu o havia realmente subestimado.
- Você mesma é a prova disso. – Ele me encarou solenemente. – Sua paixonite platônica por Demetrio, um cara que é pura imagem de comércio e símbolo sexual entre nós, quando tantos garotos a sua volta realmente se interessam por você.
- Ah, é? Quem? – Eu soltei uma risada divertida, aquilo era tudo muito hilário. Quando um garoto havia olhado para mim? Eu com meus 1.55 de altura, pele quase translucida e cachos ruivos que iam até meus cotovelos. Poderia ser uma combinação perfeita, mas não era. De maneira alguma.
 Kyle desviou o olhar quando me virei para tentar arrancar alguma informação dele, e de alguma maneira aquela situação deixou o clima entre nós tenso. Senti uma palpitação no peito. Um rubor partindo do meu coração e se disseminando por cada terminação nervosa do meu corpo. Meu rosto se ruborizou e eu tinha a sensação de a cor estar se fundindo ao meu cabelo. Eu arfei e me endireitei no banco.
 Eu não havia percebido, mas a noite já havia vencido o crepúsculo e Nova Iorque estava viva em pontinhos brilhantes de luz. O Central Park estava deserto, a não ser por mim e Kyle. E agora a iluminação se limitava a postes de luz espalhados estrategicamente.
- Anne... – Kyle balbuciou para a noite, rompendo meus pensamentos... – Está sentindo?
 Agora eu me virei, para entender o que ele queria dizer. E logo reconheci aquele estado. Como um transe. Seus olhos acinzentados encaravam adiante, sem foco. Seus músculos se retesavam e uma luz muito fraca tremeluzia, o delineando. Um sorriso malicioso se formou em seus lábios, e eu finalmente entendi o que aqueles sinais queriam dizer. Algo inflava dentro de mim, eu estava eufórica. Nossos poderes de cupido ficaram muito tempo sem uso, quase atrofiados, precisavam se livrar, correr livres e unir corações apaixonados.
  Kyle se levantou, suas sobrancelhas se arquearam como se finalmente compreendesse um problema de matemática. Eu o encarei ansiosa, esperando. Como ele não deu indícios de que tomaria alguma inciativa me agarrei a sua mão o puxando em direção a trilha em que eu sentia o casal. Kyle ficou sobressaltado com meus dedos entrelaçados os seus, mas preferi ignorar.
 A trilha era um atalho, eu e Kyle adentramos. Sombras estranhas se projetavam fracamente. Aquele não seria um atalho muito usado á noite. Onde nem a luz dos postes conseguiam alcançar direito. Eu a cada vez mais sentia a presença do meu arco e das minhas flechas. Apalpei o vazio ao meu lado, como se minhas bolsa de flechas tivesse se materializado sozinha sem uma ordem direta.
- Acca Pucho! – Sibilei. Minha mente relembrando os momentos em que mirei um coração desprevenido com minhas flechas. Eram boas lembranças.
 O peso das flechas sob meu ombro direito trazia uma sensação boa, apalpei a bolsa como se para ter certeza que realmente estava ali. Era um alivio, sentir as extremidades pulsantes como se tivessem vida. As pontas eram volumosas, a ponta era afiadíssima, mas as duas outras eram arredondadas para não machucar o coração que fosse atingido. Delas emanavam uma energia que parecia quase física, por uma fraca e quase imperceptível áurea que elas irradiavam. Não bastasse isso, hora ou outra uma delas estremecia agitadamente, como se todo conteúdo contido ali fosse demais e a qualquer hora seria capaz de romper o frasco.
 Meu arco. Ah, ele ia se materializando lentamente. Como por camadas. Ia escorrendo pelo meu braço, um liquido rastejante que tinha cor de névoa, vários ramos entrelaçados no meu braço que iam se fundindo em um só quando se encontravam na minha mão, se tornando sólido. Ia cada vez mais se projetando para além da minha mãe, formando a base curvada. E quando a base estava pronta, veio os detalhes, que pareciam talhados. Eram inimagináveis, e só vendo. Imagens indescritíveis. Finos traços que pareciam de trepadeiras, detalhes que pareciam abstratos e olhando melhor se formavam flores... Uma verdadeira obra de arte.
 Finalmente arco e flecha sólidos, e reais. Olhei para Kyle, ele também estava pronto.
- Está cada vez mais forte. – Era perceptível a ansiedade em sua voz.
- Mas o que eles fazem aqui? Assim, numa trilha escura á noite? Meio estranho...
- Humanos são estranhos Anne. – Ele apertou minha mão, fazendo uma leve pressão.
- Que seja. – Resmunguei. Continuamos pela trilha. Que ia cada vez mais se abrindo, se tornando rala. Eu via pontinhos brilhantes, através das brechas das árvores. Então eles não estavam bem no meio do ‘nada’. Nossos sentidos só nos guiou pelo caminho direito. Precisávamos aperfeiçoar isso. Kyle parecia também ter percebido, ele parecia chateado.
 Ele se apressou, me puxando. Agora havia vozes, barulho de pessoas gritando, música tocando, luzes brilhantes de neon. Aquilo estava um caos. Um completo caos. Senti algo se apertar na boca no meu estomago, agora tudo se tornava um pouco mais difícil. Havia pessoas, movimento... E eu e Kyle com bestas apontando para corações de pessoas inocentes? Não parecia algo muito certo aos olhos daquelas pessoas.
- E agora? – Sussurrei. Não que alguém pudesse nos ouvir, mas só pelo costume de estar fazendo aquilo em meio a tantas pessoas.
- Não sei. Vamos dar um jeito.
 Joguei o arco sobre meu braço, e Kyle fez o mesmo. Ninguém repararia em nós, estávamos bem na beirada, quase imersos na escuridão. Nossos olhos caçavam furtivamente o casal, a procura da qualquer sinal. Havia muita gente. Era impossível focar em um casal só, ou em uma só pessoa. Havia carrinhos de algodão-doce, cachorro-quente, de jogos, lanchonete. Uma banda se apresentava. Estava tudo uma bagunça. E então, eu reparei. Duas pessoas de costas, uma garota e um garoto que tentava agarrar com a mão mecânica um urso de pelúcia dentro da caixa de vidro. Eu via uma luz rala, que tremeluzia bem fracamente em volta dos dois. Mas não havia só eles. Tinha uma grande orla de garotos e garotos que interagiam com os dois. Eles riam, brincavam. Não estavam sós. O que tornava tudo pior, por que já havia corpos demais se movimentando em frente a eles. E ainda havia os amigos, que sempre estavam fazendo contato direito, na frente, abraçando...
- Lembre-se. Ao mesmo tempo. Mirar, e atirar. Temos que fazer isso rápido, antes que alguém nos veja.
- Tudo bem. – Assenti. Nós nos encolhemos atrás de um banco e miramos, esperando a hora certa.  Eu estava totalmente focada no garoto, esperando o momento certo para que ele se virasse e seu coração ficasse exposto, ao mesmo tempo que a garota. E então eu vi uma luz avermelhada, muito fraca, reluzindo do outro lado da praça. Enfurnada também na escuridão, havia a ponta de uma flecha se materializando do escuro. E outra também, obviamente.
- Kyle! – Eu o acotovelei, e acenei com a cabeça. O sangue fugiu de seu rosto.
- Merda. Temos que ser rápidos.- Ele parecia mais nervoso. Secou as mãos na calça. Eu respirei profundamente.
E assenti.
- Preparada? Temos que aproveitar cada segundo. Cada segundo.
-Aham. – Eu esqueci que havia outra dupla de cupidos tentando acertar o mesmo alvo que nós, e me fixei no meu objetivo. O garoto havia conseguido pegar o urso, na comemoração o urso foi arremessado para trás. Os dois alvos saíram do alvoroço da barraca para pegar o urso. Se abaixaram na mesma hora, era perceptível o amor entre os dois. Quase sorri, e o teria se não estivesse tão tensa.
-Agora. – Praticamente ordenei. Eu e Kyle, numa sintonia perfeita puxamos e soltamos o arco no mesmo momento. O barulho do arco se distorcendo, tudo a volta parecia lento, como um efeito de cinema, tudo turvo e lento e apenas os dois centralizados na minha visão sendo atingidos no peito. As flechas zuniram pelos centésimos de segundo no ar, e atingiram e cheio os alvos. Uma pequena explosão de vermelho e azul aconteceu, como tinta se dissolvendo em água. Tudo muito lento, e então no mesmo momento um grito agudo soou abafado pelo som da banda, tudo voltou ao normal. As essências das flechas sendo sugadas por nariz, ouvido e boca dos dois. Não deu tempo de ver as consequências Kyle agarrou meu braço.
- Anne! – Kyle gritou me puxando para trás. – Alguém viu.
 Começara uma gritaria pela praça, alguém nos vira com o arco e a flecha mirando em corações. Policiais corriam em nossa direção, assoprando apitos. Kyle saiu me arrastando novamente para a penumbra, que logo se tornou breu. Eu não sei quando eu havia dado a ordem, mas assim que rompemos novamente pelo Park meu arco e flechas já haviam se desmaterializado. Agora era apenas eu e Kyle atravessando o parque. Nós corremos, muito. Eu já estava sem folego.
 Eu o puxei, ponto as mãos no joelho.
- Não aguento mais. – Admiti. Ele me puxou para trás de uma fonte, lá estava pouco claro. O suficiente para ver sua expressão. Os cabelos colados ao rosto suado. Ele me encarava de um jeito engraçado, os olhos meio arregalados.
- Conseguimos! – Ele sorriu.
- Conseguimos... – me joguei de uma vez no chão. Tomando folego.

 Já havia se passado uns dez minutos. O silencio havia baixado sobre nós dois. Cansaço, adrenalina, felicidade, momento constrangedor... Não sei. Estávamos em silencio.
- Kyle... – Eu me virei para ele. Queria dizer algo, não sabia o que. Mas queria... Sei lá. Algo que afundava meu coração num poço de sentimentos reprimidos. Mas eu não conseguia visualizar o que queria dizer, nem as palavras. Eu não sei se foi um blefe, por ter passado o dia inteiro vendo carrinhos coloridos, agora á noite luzes neon. Mas eu vi luzes bem fracas, azuis e vermelhas brilhando a alguns metros de nós. Depois disso, eu senti algo iluminando o meu coração. Como se algo afiado tivesse aberto o caminho. Eu conseguia enxergar o que antes não entendia, não visualizava...
- Kyle...- Eu me virei. Dessa vez certa das palavras.
-Anee... – Ele havia se virado no mesmo momento que eu. Havia algo em seus olhos, que brilhava. – Eu...
 Não sei o que havia nos dado, mas nesse momento, percebendo, não sei como, as intensões um do outro deixamos as palavras de lado. Eu pelo menos, não sei se eu havia feito aquilo. Ou os dois. Ou ele. Mas num surto de euforia, eu estava agarrada aos seus cabelos, com os lábios colados aos seus, da maneira mais entusiasmada que eu já estivera. E era estranho por que eu sentia minha boca meio dormente, eu meu coração formigando.
 Depois, quando nos separamos mal conseguíamos respirar. Mas eu encontrei folego, e ele também, de algum lugar para dizer, algo, algo extremamente importante. E num uníssono, dissemos:
- Te amo. – E ficamos ali, mais um tempo. Fogos de artificio choviam pelo céu, em várias cores, explodindo. Iluminando. E era assim que eu meio que estava. Explodindo em cores. 


Música adolescente.

Como a maioria deve saber, faz um tempinho que a Rapha completou 15 primaveras (embora a bio ainda esteja desatualizada), e a maioria das meninas que escrevem e visitam o blog estão na mesma faixa etária. Estou até me sentindo velha com meus 18 anos incompletos, rs. 


A minha ligação com música se intensificou muito a partir dos 11 anos, e hoje em dia percebo que cada fase musical teve muito a ver com a fase natural em que eu vivia. É assim até hoje. Pensando nisso, resolvi trazer um post com artistas não tão conhecidos que eu acredito que vocês possam gostar. C'mon!

The Like - http://myspace.com/thelike
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Para as meninas que curtem um visual meet vintage tenho certeza que a The Like vai conquistar com um olhar. A banda existe desde 2001, quando a vocalista Elizabeth "Z" ainda nem se parecia tanto com a modelo Twiggy, elas se inspiram na década de 60 para compor suas músicas, visual, e clipes. São umas graças! Seu último disco Release Me foi lançado em 2010 e desde então músicas com o He's not a boy  e Wishing he was dead  fazem sucesso por aí. Recentemente as garotas ainda participaram de um curta super fofo feito por Gio Coppola, prima de Sofia Coppola (lembram de Somewhere e Maria Antonieta?) com a música Fair Game (A música começa em 1:48).



Elizabeth "Lissy"  McChesney se mudou para Nova York aos 16 com a mãe, e isso pode ter sido umas das melhores coisas de sua vida. A garota que estudou artes cênicas, plásticas e design gráfico se voltou para a música, e em 2009 lançou seu EP Self- Taught Learner que devido a versão de Ready for the floor do grupo de música eletrônica Hot Chip, que foi parar na trilha sonora de Garota Infernal, e mais tarde de Gossip Girl virou sucesso nos bares da noite Nova Iorquina. O roquinho  de Lissy encanta e seu estilo boyish não deixa por menos. Deixo pra vocês Boy Boy, que tem uma letra foférrima.


Conheci as meninas do Les Plasticines há muito tempo atrás quando elas vieram se apresentar no Brasil e deram uma entrevista para a Mtv, some uns três anos. As Plasticines são quatro garotas francesas antenadas que fazem um pop rock que vai do dançante ao romântico. Seu último disco, About Love, lançado em novembro de 2009 compila bem o estilinho da banda com canções cantadas em inglês como a empolgante Bitch, mas pra quem quer ouvir ao natural o EP LP1 de 2007 traz a língua francesa a ponta da guitarra. Pelo seu estilo, as Plasticines assim como as outras bandas citadas, não agradas apenas aos ouvidos mas também aos olhos.

Falando nisso...

Em outro post eu comentei sobre a banda Arctic Monkeys e a Rapha logo depois me disse ter acabdo de conhecer e gostado, eu super indico pra vocês escutarem os dois primeiros discos da banda Whatever People Say I am, Tha'ts I'm not (2006) e Favouriste Worst Nightmare (2007) que tem a música mais tocada da banda, Fluorescent Adolescent. As letras desses dois discos discorrem sobre adolescencia, diferente dos dois últimos mais adultos e com interpretação mais livre, e tenho quase certeza que vocês irão gostar. 
    
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Outra banda que também já foi adolescente são meus queridos Beatles. Láááá em 1963 nos discos Please, Please me e With The Beatles, esticando até em '64 com A Hard Days Night era esse o tema preferido da banda. Super indico que vocês conheçam e cheguem aos 17, como eu, escutando I saw her standing there e se identificando com a letra Well, she was just 17 / You know what I mean, and the way she looked was way beyond compare / So how could I dance with another (ooh) / When I saw her standin' there? ♪♫ 

É isso, consegui terminar o post mesmo lutando contra o blogger uhul!, beijos da Jay

Moda á vídeo

 Achei um canal que falava sobre moda no Youtube, na verdade tem VÁRIOS. Mas esse foi o que mais tive tempo de assistir alguns. Achei bem legal. BEM mesmo. E essa Japa, Anne tem MUITO estilo. Dá super pra se inspirar! Dá uma olhada!








E de uma música, um texto

E você escutou aquela música e gostou, e viu a letra e ficou pirada. Ela pode não ter juras de amor, ou uma história realmente incrível. Mas combina com você, independente.
 Então, estreando uma nova tag: E de uma música um texto.




 E você acorda mergulhada em nostalgia. Uma bela (ou não) manhã de domingo, sabendo que amanhã é segunda. Aquela luz fraca que passa pela sua cortina te deixa ainda mais impossibilitava de levantar, e do nada você começa a pensar na vida, ou no pouco que existe dela. Quem tem uma vida aos 15? Quando tudo que você faz a sociedade enquadra num tipo.

  Ficar apenas encarando uma pequena rachadura na parede que você não havia reparado antes, lembrar de quando ter um quarto só para você era novidade, e que essa novidade já passou.

 Encarar o teto azul, e se lembrar de lembranças tão distantes. De momentos que eram tão intensos e agora se perderam numa imensidão de rotina. É como uma mão de areia ao mar. Umas o vento leva para mais longe, outras grudam nas dobras da sua roupa, a maioria se ajunta ao fundo arenoso do mar. Que diferença faz? Você sabe que os grãos estão na sua roupa, eles te arranham, mas não consegue se livrar deles. A areia que foi ao mar, está ali, você sabe. Mas já não consegue mais identificar o seu punhado. E as que foram ao vento? Você ignora todas as leis da física ou o que for e não conta com a possibilidade de que alguns grãos se foram. E é assim com as lembranças que geram a saudade. E a nostalgia, um estágio muito dolorido, sabe?
 
 E que tal tentar ler? Quando a cada frase você voa para uma lembrança? Não. E escutar música? Pior, sempre tem aquela antiga que você não consegue deletar, mas sempre corre para adianta-la. Músicas são grandes carrascas. Elas te torturam, torturam de uma maneira terrível...

 E quando as aulas de filosofia começam a surgir efeito? E você se sente alguém tão insignificante diante de todo um mundo. E dois minutos depois você já pensa que pode ser uma grande transformadora do mundo. Mas e as perguntas negativas surgem. E se eu não conseguir? E se eu não conseguir? E se eu não conseguir?

 Às vezes a minha preguiça de me levantar de onde estou, de fazer o que tenho que fazer é apenas consequência de uma mente perturbada. Que sempre está em conflito e precisa paralisar todo o resto para se, bem... Torturar? Quem merece se metralhar com tantas dessas perguntas? Tantas lembranças... Tudo tão sem sentido... É por isso que eu preciso de alguém para me dizer o que fazer, ou eu me perderia em meio a tantas possibilidades.
 Obrigada, pais. 

I wanna rock and roll

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A frase titulo desse post não é apenas mais um clichê, ela faz parte da pegajosa e bacanérrima música Brick by Brick do novo cd do Arctic Monkeys, "Suck it and see". Achei que o titulo casava com o tema, e usei.

Quem sabe que eu não apenas escrevo aqui, e visita meu blog sabe de longe qual é o meu gênero musical preferido. I'ts rock n' roll babies. E é dele que eu vim falar.

O rock e todo o mundo por trás, à frente e em torno dele é de longe meu assunto preferido, e acho que qualquer fã do gênero não deixa de ser. O rock há muito tempo deixou de ser apenas um música para se tornar um estilo de vida, ou melhor dizendo, ele já nasceu assim. Talvez por isso os fãs de rock sejam tão ciumentos, o que é fácil de entender visto que nenhum outro gênero musical sofreu tanta distorção e aproveitamento quando nosso queridinho, talvez o pop seja uma concorrência mas se analisarmos que a essência do pop é ser comercial, podemos descarta-lo.

O rock trouxe, desde o seu nascimento para o mundo, uma atitude que com o tempo caiu no gosto e se fez usar. Dos rebolados de Elvis à make e cabelo de David Bowie. Essa atitude virou um simbolo jovem, por ser na juventude que estamos mais propensos a rebeldia, seja ela como for. É aqui que não nego o ciúme do gênero, é comum vermos por aí muita gente 'posando' essa atitude, principalmente quando essa se torna uma tendência (na moda mesmo). Hoje em dia, não existe mais um motivo por trás da atitude do rock, creio eu, a não ser o desejo de recupera-la, e justamente por isso se tornou uma coisa comum.

O que eu realmente gostaria de dizer  é que além das tachas e do couro existe muita coisa interessante nessa  história, do surgimento nas comunidades negras ao estrelato. O ritmo, o frenesi, as drogas, os processos, as roupas, tudo tem um passado imenso por trás. Como todo senhor, o rock tem muita coisa pra contar, e só peço que escutem essas histórias. Se o rock é referência de alguma coisa, de uma atitude, de uma roupa,motivos não faltam, e conhecer é a melhor maneira de entender. Abrir os ouvidos para essas histórias cantadas é uma forma de não apenas entender o porque de tanto ciúmes, como de também adquirir um senso crítico esperto.  Escute, cante, dançe, GRITE. Má influência, pode dizer pra sua mãe que esse moço não é.

Muita gente acredita, como dizem os meninos do Mop Top que 'o rock acabou', o que eu acredito é que o rock está se escondendo em festivais independentes, ou casas noturnas nostálgicas, descansado de uma vida inteira de trabalho.

Esse post é um oferecimento de The Jimi Hendrix Experience, obrigado e volte sempre.

Tag: Sweet

  E é claro que tem o dia que você acorda querendo ver flores, se deliciar em gostosuras, sair a estalar beijos. Dar "bom dia" se torna uma canção na sua boca, seu sorriso é o mais radiante, sua áurea a mais contagiante. É o dia que você está toda SWEET, com Taylor Swift tocando repetidas vezes na sua Playlist. Não há um momento de negativismo, sua positividade é a das mais altas. Você está totalmente apaixonada, mas nada melancólico. O amor hoje, não tem dor. E o que era terrível ontem, se torna uma nova possibilidade hoje. Ele pode ter ido, mas pode voltar. Ou a vida pode te dar um novo amor.
E que a tristeza existe? Ela está longe, bem longe. Onde seus olhos não conseguem alcançar. Em alguma vala além do horizonte. Talvez acima das estrelas, ou depois da esquina. E pra que outra coisa que apenas amor? Vamos voar na 'Love Story' da Taylor Swift.


 Fotografia










Música




Miss Invisible
White Horse
Teardrops on my guitar
Back to december

 Looks

 Feminino, delicado e não menos cheio de estilo. Tudo muito sútil, mas sutileza não é sinonimo de pouco ou menos.
 Estampas floridas, fofas, babados, renda, laços, corações, sapatinhos boneca, rosa, nude, tons pastel. Todos os looks abaixo se percebe alguma peça realmente que define o estilo Sweet, Girlie... Vestidinho de renda, vestido florido, muita renda, flor... E mesmo que você aposte num coturno, sempre vai ter alguma peça chave para definir o Sweet.







E você? Faz que estilo? Ou faz todos? Um a cada dia, um por humor? Ou por que simplismente está afim?

Em uma certa cafeteria...



Se eu soubesse o que te faz feliz eu buscaria. Nem que fosse na mais distante das galáxias ou na próxima esquina. E que tal uma xicara de café? Para esquentar, já que você não me esquenta. Biscoitos da sorte? Para adoçar a vida, já que você parece tão amargo, e para chamar a sorte que parece ter esquecido de me rondar.

 Infelicidade a minha ter ficado de frente ao relógio, e ver os ponteiros rodando a todo vapor querendo escapar de mim, como você. Eu percebo seus olhares constantes no relógio de pulso, os olhares pouco afetivos a falta de paciência. Está cada vez mais difícil manter a postura. Só não entendo por que já não se levantou e irrompeu por aquela porta. O que te prende?

 Você quase não ouve o que eu digo, e pronuncia frases tão sem sentido. Você está me escutando? Eu estou aqui na sua frente, com o meu melhor casaco de cashmere, e eu estou usando meu rímel novo. Você está acabando com toda a minha segurança, saí de casa no meu salto mais alto para tomar café com VOCÊ, e daria o mesmo se meu ego estivesse em frangalhos por que você está totalmente ignorando meu esforço.
 Tantas palavras minhas que tenho a certeza de que se perderam. Seu olhar foca algo atrás de mim, será que vale espiar? Saber o motivo de tanto descaso? Meus olhos pousam em uma mulher loira, ela parece feliz, com outro homem. E talvez esse seja o problema, o seu problema, o meu problema. Não posso evitar o desabamento dentro de mim, quando você olha para o tempo que neva lá fora e pensa que ao invés de saltos enormes e batom vermelho você poderia estar se poupando de tanta dor em casa de moletom furado assaltando a geladeira. Ou invés de deixar que assaltem e assinem seus sentimentos.

 O faz um homem quando sofre um amor não correspondido? Isso? Traz-te para uma cafeteria para espiar os movimentos da loira da mesa atrás? E uma mulher? Finge que está tudo bem, e continua até ele decidir ir? Não, talvez não eu. Existe o amor, o amor por ele. Mas ainda há o amor por mim. Levantar com um enorme sorriso e dizer que tem tantos compromissos para a noite, e sair para a neve lá fora. Isso, e talvez a neve ajude a estancar a dor dos meus sentimentos.




É complicado...





É complicado entender a nós mesmos quando mil coisas estão te bombardeando ao mesmo tempo.

É complicado entender a nós mesmos quando interpretamos mal certas coisas e situações da vida.
É complicado entender a nós mesmos quando perdemos o controle de nossos sentimentos.
É complicado entender a nós mesmos quando colocamos algo inadequado em primeiro lugar em sua vida.
É complicado entender a nós mesmos quando a rotina nos sufoca.
É complicado entender a nós mesmos quando quem amamos não nos valoriza.
É complicado entender a nós mesmos quando esquecemos de nós mesmos.
É complicado entender a nós mesmos quando fazemos algo que gostamos mas não percebemos que isso nos faz mal.
É complicado entender a nós mesmos quando só reclamamos sem motivo. É complicado entender a nós mesmos quando desabafamos e nos compreendem de maneira errada.
É complicado entender a nós mesmos quando não há tempo para descanso.
É complicado entender a nós mesmos quando não sabemos decidir.
É complicado entender a nós mesmos quando não somos felizes!
É complicado entender a nós mesmos quando procuramos soluções para nossos problemas de maneira errada. Mas para descomplicar sempre tem alguém que nos ama para abrir o caminho da auto compreensão. E agora seguir em frente fica por nossa conta!

Esse texto é de uma garota chamada Sarah Ariel que foi muito legal, imagine só, no ônibus comigo. Disse que lia me blog, esses dias fuçando achei o seu. E imagine só, agora sou eu que leio o seu.

Escrever torna tudo constante...



 Saudade, amor, amizade, paixão, ódio, culpa, raiva, felicidade, tristeza, solidariedade, ciúme...

 Sentimentos destroçados, retalhados, remexidos em tantos textos, poemas, músicas... Alguns que merecem serem lidos, relidos, e compartilhados. Outros nem tanto e até as chamas de um fogo são o merecido para consumir palavras mal combinadas. Há uns que são profundos como um abraço apertado, outros tão rasos quanto uma gota de orvalho comparada ao mar.

 Mas sempre são diferentes em essência. Quem escreve imprime o que sente, ou o que finge sentir... Há quem escreva pelo valor de ter aquilo eternizado, outros pelo preço de palavras publicadas. Mas não importa quantas, nem o tamanho e formato da letra, nunca basta. Nem que eu me dedique a escrever 1001 textos sobre o ‘amor’, todos eles depois da primeira frase tomariam rumos diferentes, despertariam sentimentos diferentes, ideias que mudam a cada vírgula... E quando você pingar o ponto final e descobrir que não é mais aquilo? Que pensando bem, agora o amor se trata de outra coisa, guarda outros significados.

 Seus olhos deslizam pelas palavras escritas, e o que você escreveu te emociona. Você descobre que é exatamente aquilo e que só descobriu quando começou a rabiscar. 15 anos acreditando em algo, e de repente ser vítima das próprias palavras... Essa frustação se torna algo quente e úmido que pinga da sua face e desliza traçando um caminho borrado, invadindo suas palavras. E num ato desesperado de afugenta-las, intrometidas, seus dedos ansiosos transformam as lágrimas num enorme estorvo. Lágrimas que fazem de um ponto, uma virgula... Do amor, ódio... Da paixão, tristeza... Lágrimas que distorcem os significados se suas palavras. Lágrimas, que fora das páginas não causam, mas são a consequência de tanto sentimento ruim. E você, tentando recupera-las, regenera-las, palavras já atrofiadas acaba as recriando... Se conforma que não vai adiantar piscar para afugenta-las, elas marcaram permanentemente suas páginas e distorceram suas palavras, e não vão mais se focar... Então tudo muda.

 Por que “palavras” é o modo mais errôneo de tentar desvendar seus sentimentos, e pior ainda, tentar expressa-los para alguém totalmente alheio a eles.

E talvez você tenha que admitir: Sentimentos são indomáveis. Por que você os aprisiona em palavras, marcados em páginas. Não significa que tudo se resolveu, e que aquilo, se tornou aquilo. O amor pode ser lindo e maravilhoso, então o descreva, amanhã você pode repudia-lo e já escrever ideias totalmente contrárias.

Escrever torna tudo constante.

O que você escreveu hoje está marcado para provar que mudou sobre o que estará escrito amanhã, ou foi escrito há duas noites.

 O que você escreve, está eternizando e aprisionando algumas das faces do que sentiu... Ou sente. Ou sentirá.

 Escrevendo eu me liberto, mas aprisiono o que sinto.

Eu sou assim...

 E quando paro para escrever um livro ele sempre se torna fantasioso. O carinha misterioso da casa ao lado era um anjo, seu melhor amigo um vampiro. Sua amiga se descobre uma bruxa, seu animal de estimação é um ser mágico.

 Na minha ‘mini’ biblioteca reina Meg Cabot e JK Rowlling, algum livro de dagrões outro de semi-deuses. Meu twitter não é cheio de frases de Clarisse Lispector e as ultimas páginas dos meus cadernos não estão cheias de citações de Tati Bernadi.
 Meus olhos não se enchem com pinturas abstratas que para mim não passam de rabiscos. Nem em ficar horas rodando em museus vendo documentos velhos. Nunca parei para ler Lima Barreto, nem Machado de Assis. E para mim os Emos vieram do Ultra-romantismo.

 Uso maquiagem para ir à escola sim, e me importo com a minha aparência sim. Não gosto das minhas gorduras a mais, e quero perde-las mas isso não me faz comer só alface nem enfiar uma escova na garganta. Faço dietas, tá, elas duram dois, três dias. E por que as pessoas recriminam tanto? Algum problema em ser gorda? Algum problema também em querer ser magra?

E eu falo palavrão, falo indecência com meus amigos. Sou meio preconceituosa com relação a gosto musical, mas eu tento do fundo do meu coração acabar com isso. Gosto mesmo é da Disney, montanhas russas, desenhos animados, brinquedinhos fofos. Deixa Paris e a magia do ‘amor’ para quando eu for maior...
 Agora eu só quero ser adolescente, me apaixonar por algum ídolo, ler sobre bruxos, e preferir piadas a textos sentimentais no Tumblr. Minha vida é uma bagunça, mas eu gosto dela. Eu sou uma bagunça, alguma coisa contra ela?
 Posso não ser a garota idealizada, a fofa, a admirável. Mas eu gosto. Fazer o que.






Alguém que é meu

 Um perfume marcante, uma flor murcha e amassada entre as páginas de um livro, a lembrança de um beijo, a sensação de um abraço, o arrepio de pensar naquele encontro, o frio na barriga quando os olhos se encontram, as borboletas no estomago quando as mãos se tocam.
 Tão simples, tão romântico.

 E eu não quero que você tenha um carro, eu não me importo de ir de ônibus se for com você, nem quero que me leve ao restaurante mais caro, comer pizza no chão e assistir a Sobrenatural está perfeito. Nem quero os menores e mais caros chocolates, que tal uma caixa de garoto? Que tal um ‘Eu te amo’.
 Pode parecer bobo, mas eu queria alguém que eu pudesse dizer ser meu. Mas parece que hoje ninguém quer ser de ninguém. 


 
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