Filtrando.

Hoje dei uma passadinha em uma loja e a primeira vista simplesmente me apaixonei por um artigo que algum tempo atrás eu pensaria bastante em usar, foi assim que durante o trajeto até minha casa fiquei pensando como a moda nos influencia a (muitas vezes) deixar nosso gosto pessoal de lado.  Não digo isso como uma daquelas “inquisitoras” que diz que a moda força as pessoas, muito pelo contrário acho que nem uma pessoa pode empurrar outra para o que não quer. De forma ou outra existe todo um marketing envolvido no ramo de moda, porque seja arte ou não, quem faz uma roupa sobrevive da renda que ela gera (e isso vale até para as bordadeiras).

Não é um crime querer algo que é muito visto na mídia, e muito menos mudar de opinião (alias, em alguns casos é algo ótimo) mas quem nunca comprou uma peça por impulso e depois de uma temporada (ou menos) nem quis mais saber da coitada?! Comecei a pensar que deveríamos filtrar melhor nossos “desejos” antes de sair comprando todas as coisas bonitas que vemos pela frente. É bom pro guarda roupa, pra consciência (pessoal e ambiental) e pro bolso!  Foi assim que comecei a analisar alguns princípios básicos:

1 – Ter aonde usar: Porque eu realmente amo um belo salto alto, mas quem vai o tempo todo da escola pra casa não precisa ter muitos.

2 – Servir e ficar bem: Roupa boa é roupa confortável e não adianta gente, babado lateral não disfarça  quadril grande. Presenteie alguém que compartilhe o seu gosto e não insista.

3 – Estilo próprio: Cabide de tendência só fica bem na passarela.  Usar todas as novidades da moda e esquecer que  o principal de um look é quem o veste é cafona.

Achei que isso seria bem útil pra mim, e por isso resolvi compartilhar, afinal posso não ser a única.

Postado originalmente em Página Mestra.